Tu, meu sonho
por Nada
Tu me fazes querer sonhar acordado, mesmo que o sonho seja um pesadelo
E antes que tu me entendas mal, tu és um doce sonho, minha querida
Um sonho que não se sonha só, um sonho que sonhando cria a realidade
Dos devaneios nos quais, eternos, contigo irei erguer minha ermida
Se meus olhos alcançam os teus nesse vendaval louco de sutis impressões
Encontro neles a fulgurante certeza que tanto procurei em minha vida
Aquela verdade profunda que tanto foge dos homens fadados ao vil sono
Com velocidade célere de uma jovem corça sangrando, mortalmente ferida
E se por desventura desperto de teus braços hipnóticos para o triste dia
Conservo no íntimo a mais bela imagem jamais vista por seres mortais
Narcótico prazer que mantém viva em meu espírito tua jovial alegria
Desperta-me deste pesadelo nefasto ao qual, frios, chamam "realidade"
E aprisiona-me em teu reino noturno de belas quimeras ancestrais
Pois prefiro antes ser um escravo teu que desfrutar vazia liberdade
Manual de Instruções
Caros leitores, após muito tempo decidi quebrar alguns de meus votos de silêncio. Um deles inclui voltar a escrever por aqui. O outro, falar de política. Tarja Preta versão 3.0, divirtam-se!
Caso você encontre em algum dos meus textos algo interessante e queira compartilhar com seus amigos ou em seu site, revista, jornal, etc., sinta-se à vontade. Basta indicar a fonte e recomendar a leitura do blog, e todos os textos que estão aqui estarão ao seu dispor.
P. S.: decifra-me ou devoro-te!
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domingo, 18 de setembro de 2011
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