Soneto da Saudade
por Nada
Meu coração sente o peso da distância do teu perfume
E dos olhos que sorrindo inquirem o vazio à tua frente
Palpita, trêmulo, na ânsia por aquecer-se em teu lume
Cheio de desejos indecorosos e de meu amor penitente
Esmaga-me a alma não poder me deliciar com tua doce voz
E não poder reverenciar o poder de tua divina imagem
Debruçada, eterna, sobre teu secreto lago negro e noz
Protegida em teus sonhos por tenro jardim e arvoragem
Do longe da sacada da biblioteca de teu próprio castelo
Admira-te, servil, este teu humilde e triste poeta velho
Sem poder, hoje, compartilhar contigo do amor o refestelo
Aspiro por tua presença próxima à minha, suave princesa
Mesmo que seja para desprezar-me ou dar-me tua aspereza
Pois a distância de ti é, para mim, a morte com certeza
Manual de Instruções
Caros leitores, após muito tempo decidi quebrar alguns de meus votos de silêncio. Um deles inclui voltar a escrever por aqui. O outro, falar de política. Tarja Preta versão 3.0, divirtam-se!
Caso você encontre em algum dos meus textos algo interessante e queira compartilhar com seus amigos ou em seu site, revista, jornal, etc., sinta-se à vontade. Basta indicar a fonte e recomendar a leitura do blog, e todos os textos que estão aqui estarão ao seu dispor.
P. S.: decifra-me ou devoro-te!
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terça-feira, 27 de setembro de 2011
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