Manual de Instruções

Caros leitores, após muito tempo decidi quebrar alguns de meus votos de silêncio. Um deles inclui voltar a escrever por aqui. O outro, falar de política. Tarja Preta versão 3.0, divirtam-se!
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P. S.: decifra-me ou devoro-te!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Soneto da Saudade

Soneto da Saudade
por Nada

Meu coração sente o peso da distância do teu perfume
E dos olhos que sorrindo inquirem o vazio à tua frente
Palpita, trêmulo, na ânsia por aquecer-se em teu lume
Cheio de desejos indecorosos e de meu amor penitente

Esmaga-me a alma não poder me deliciar com tua doce voz
E não poder reverenciar o poder de tua divina imagem
Debruçada, eterna, sobre teu secreto lago negro e noz
Protegida em teus sonhos por tenro jardim e arvoragem

Do longe da sacada da biblioteca de teu próprio castelo
Admira-te, servil, este teu humilde e triste poeta velho
Sem poder, hoje, compartilhar contigo do amor o refestelo

Aspiro por tua presença próxima à minha, suave princesa
Mesmo que seja para desprezar-me ou dar-me tua aspereza
Pois a distância de ti é, para mim, a morte com certeza

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