Manual de Instruções

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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Para que não esquecer: a Carta do General Santa Rosa

Fala-se novamente na "Comissão da Verdade". O que seria em tese uma comissão para investigar os excessos dos militares durante os vinte anos nos quais estes estiveram no poder (ato louvável se assim fosse) não passa de um simples comitê petista para perseguir aqueles que foram contra o terrorismo disfarçado de luta social, isto é, perseguir aqueles que combateram os ideais mais profundos do Partido dos Trabalhadores, a saber: a implantação de um Estado comunista nos piores moldes soviéticos e cubanos e que em nada deveria à temida Oceania de George Orwell. Trata-se de puro e simples revanchismo, ainda mais injusto se lembrarmos das polpudas pensões que os altos dirigentes do PT recebem devido as suas participações nos atos de terrorismo que tanto assustaram o homem de bem, trabalhador honesto e respeitador das leis, durante o regime militar e que em nada contribuíram para a abertura democrática.

Nesse contexto lembro da Carta do General Santa Rosa. À época do Decreto de 13 de janeiro de 2010, que instituiu a tal Comissão, o Excelentíssimo Senhor General do Exército Maynard Marques de Santa Rosa escreveu uma análise simples e direta sobre os reais planos dos terroristas travestidos de governantes. Agora, que o assunto retorna a mesa graças à comissão da verdade peruana (que fez exatamente o que o General Santa Rosa previu que seria feito aqui no Brasil), não custa nada lembrar daquele texto advindo de uma das mentes mais brilhantes e corajosas das Forças Armadas Brasileiras, um dos últimos bastiões de defesa da democracia brasileira frente aos ímpetos chávo-petistas.

 

A COMISSÃO DA "VERDADE"?

 

A verdade é o apanágio do pensamento, o ideal da filosofia, a base fundamental da ciência. Absoluta, transcende opiniões e consensos, e não admite incertezas.

A busca do conhecimento verdadeiro é o objetivo do método científico. No memorável "Discurso sobre o Método", René Descartes, pai do racionalismo francês, alertou sobre as ameaças à isenção dos julgamentos, ao afirmar que "a precipitação e a prevenção são os maiores inimigos da verdade".

A opinião ideológica é antes de tudo dogmática, por vício de origem. Por isso, as mentes ideológicas tendem naturalmente ao fanatismo. Estudando o assunto, o filósofo Friedrich Nietszche concluiu que "as opiniões são mais perigosas para a verdade do que as mentiras".

Confiar a fanáticos a busca da verdade é o mesmo que entregar o galinheiro aos cuidados da raposa.

A História da inquisição espanhola espelha o perigo do poder concedido a fanáticos. Quando os sicários de Tomás de Torquemada viram-se livres para investigar a vida alheia, a sanha persecutória conseguiu flagelar trinta mil vítimas por ano no reino da Espanha.

A "Comissão da Verdade" de que trata o Decreto de 13 de janeiro de 2010, certamente, será composta dos mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o seqüestro de inocentes e o assalto a bancos, como meio de combate ao regime, para alcançar o poder.

Infensa à isenção necessária ao trato de assunto tão sensível, será uma fonte de desarmonia a revolver e ativar a cinza das paixões que a lei da anistia sepultou.

Portanto, essa excêntrica comissão, incapaz por origem de encontrar a verdade, será, no máximo, uma "Comissão da Calúnia".

General do Exército Maynard Marques de Santa Rosa"

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