Manual de Instruções

Caros leitores, após muito tempo decidi quebrar alguns de meus votos de silêncio. Um deles inclui voltar a escrever por aqui. O outro, falar de política. Tarja Preta versão 3.0, divirtam-se!
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quinta-feira, 8 de julho de 2010

RESGATAR AS PRERROGATIVAS DO SENADO, DEFENDER O ESTADO, ACABAR COM AS 'MEDIDAS PROVISÓRIAS' E COMBATER O CHAVISMO! (originalmente publicado no Ex-Blog do Cesar Maia, edição de 08/07/2010)

Nota: o artigo a seguir foi originalmente publicado no Ex-Blog do Cesar Maia, edição de 08/07/2010. Retransmito como forma de divulgar o que a oposição ao governo de Fidel Lula Chavez pretende fazer para o Brasil.

Trechos da entrevista de Cesar Maia no Brasil Econômico (08).
           
1. "Prioridades? A primeira seria resgatar para o Senado as suas competências, na forma do artigo 52 da Constituição. A segunda é colocar em debate as reformas tributária e política. No caso do Rio de Janeiro, que é o Estado que poderei representar, estreitar a interlocução do Ministério da Educação com o governo do Estado, para que se reestruture a situação do ensino médio no Estado, que é uma catástrofe. Representar suprapartidariamente todos e cada Município e o Estado. Atenção aos Jogos Olímpicos de 2016. Perder o ano de 2011 pode comprometer as Olimpíadas. Defender os royalties."
         
2. "O instituto da Medida Provisória tem que acabar... Por que os governadores conseguem governar sem MP? Eu sou radicalmente contra a Medida Provisória. Isso não existe em nenhum país democrático algo assim. A Medida Provisória é pior do que o Decreto-Lei da ditadura. O Congresso brasileiro é afetado no seu funcionamento pelas Medidas Provisórias. "
         
3. "Enfrentar o chavismo. Se propõem um embaixador ou tratado que envolva interesses chavistas, vou ser um opositor contundente.  A Venezuela que teve sua adesão ao Mercosul aprovada, não atende a nenhum requisito exigido pela 'constituição' do  Mercosul para isso. E entrou por quê? Porque o Chávez é amigo do Marco Aurélio Garcia ou do Lula? Isso é uma aberração. Acho até que, se a entrada de um país  membro conflita com os parâmetros constituintes do Mercosul, aprovados pelo Senado e pelos países membros, é uma questão a ser questionada juridicamente. Um presidente que fecha uma emissora de TV pode dizer que seu país é democrático? O Mercosul tem como preliminar não só princípios democráticos, mas também o princípio de ir se homogeneizando os fundamentos macro-econômicos; e os da Venezuela são incompatíveis com os do Mercosul."
         
4. "Meus valores são conservadores em relação à vida, (não alterar a lei atual sobre aborto / é um mega-absurdo tratar o aborto como um anticoncepcional, um problema sanitário como faz o ministro da saúde de Lula). Sou contra a descriminalização das drogas. Não confundir o contrato civil na relação estável entre homossexuais (com direitos recíprocos), com a expressão casamento/matrimônio, que é um sacramento de Jesus. Garantir  o direito à propriedade na forma da Constituição. Defender a liberdade de expressão e de imprensa sem adjetivos. "
         
5. "Acho que o Serra leva vantagem com o vice, o índio da Costa, que dá mobilidade à campanha. O deputado federal Michel Temer (PMDB-SP) não dá essa mobilidade à candidata Dilma Rousseff, porque ele é um veterano de muitos mandatos, engessado pelos compromissos políticos. O Temer traz para a campanha da Dilma, por outro lado, a unidade do PMDB. O Guilherme, vice da Marina, também tem limitações. Empresário, não pode entrar em assuntos conflitivos em relação aos órgãos de fiscalização."
       
6. "Eu reafirmo: priorizo defender as prerrogativas do Senado. Quero que as competências invadidas pelo Ministério da Fazenda todos os dias, sejam resgatadas. Quero ver o dia em que os Estados ou Municípios forem ao Senado, e os senadores, em base a Resolução 43 que votaram anos atrás, aprovarem algum empréstimo nas gavetas do ministério da fazenda. Conflitos constitucionais assim devem subir ao Supremo, e quando chegar no STF vão ouvir: "É competência constitucional do Senado." E aí o Ministério da Fazenda volta a respeitar a Constituição. E a democracia avança."

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