Manual de Instruções

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quarta-feira, 7 de março de 2012

Populismo eleitoral + crise internacional = ...

Fonte: Ex-Blog do Cesar Maia, edição de 07/03/2012

Comentários: A análise do sr. Maia concorda com o que eu venho falando há anos: o PT vai destruir o Brasil simplesmente por não saber governar. Lula mesmo disse, há pouco tempo, que ser oposição era mais fácil que governar, pois oposição não precisa cumprir as promessas que faz, e me parece (e, ao que tudo indica, ao sr. Maia também) que a sra. Rouseff governa como se fosse oposição. Lembremos que colhemos ainda as consequências da "excelente" gestão da referida senhora quando esta era a responsável pelo Ministério de Minas e Energia...

DILMA E MANTEGA CULPAM LULA PELOS 2,7% DO PIB DE 2011! ADOTAM O SUB-NEO-COLONIALISMO!
            
1. Dilma e Mantega tocaram o mesmo realejo. A economia brasileira cresceu somente diminutos 2,7% em 2011 por culpa da crise econômica mundial. Mantega também lembrou da inflação. A crise aflorou em 2008. Lula disse que era só uma marolinha. Pelo que diz a Dilma, é muito mais do que isso. Pelo que diz Mantega, a inflação é uma herança maldita. E esse mesmo 'tsunami' de liquidez que ela reclama foi o que empurrou a economia brasileira. Antes eram os derivativos. Os juros brasileiros só fazem atrair esse 'tsunami'. E se há mesmo essa nuvem de liquidez, Dilma não deveria reclamar, pois de outra forma a recessão europeia seria muito maior com os reflexos recitados.
            
2. Realmente. Lula respondeu à crise com um keynesianismo juvenil. Um dólar baixo e um juro alto lubrificaram de dólares as reservas brasileiras em divisas e ajudaram a conter, por um tempo, a inflação. Mas o tempo passa e o Disney-dólar fez a festa dos turistas brasileiros e abriu um rombo nas contas correntes do balanço de pagamentos. E a combinação do Disney-dólar e do consumismo arrasou a competitividade da indústria brasileira que, em 5 anos, passou de um superávit de 18 bilhões de dólares para um déficit de 50 bilhões de dólares. E com um pé eleitoral no acelerador keynesiano, a economia -dopada- cresceu 7,5% em 2010.  
            
3. E agora vem a conta, na forma de inflação, estrangulamento crescente nas contas correntes e a indústria brasileira de joelhos. Mas Dilma não pode reclamar, pois ela é esse próprio processo e meta eleitoral. E está numa cama de gato: se baixar os juros para um nível pelo menos chileno, pode ser que a saída de capitais fluídos seja antecipada  e acelerada. A política econômica do binômio Lula-Dilma é sub-neo-colonial. Ou seja: exportar matérias primas e importar produtos industrializados.
            
4. Vergonhosamente, o que cabe, agora, a Dilma é romper o acordo automotivo com o México, pedir ao vice-presidente da China que reduza as exportações e programar uma conversa com Obama para que este ajude a corrigir nossa balança comercial com os EUA, que passou a ser deficitária. Colonialmente, de joelhos.
            
5. Sugestão deste Ex-Blog. A projeção para o Brasil é muito pior para 2013, com o refluxo de dólares. É bom esquecerem a eleição de 2012 e adotar as medidas que a economia brasileira precisa em relação aos juros, em relação ao câmbio, ao custo Brasil de infraestrutura, etc. e tal.

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