Manual de Instruções

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Queremos viver em um país que tem muito em comum com o Irã?

Caro Leitor

Fui ler o artigo da Época Online intitulado "'Temos muito em comum com o Irã', diz Amorim" (link: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI174013-15223,00-TEMOS+MUITO+EM+COMUM+COM+O+IRA+DIZ+AMORIM.html) apenas para ficar pasmo com a capacidade de um experiente diplomata como o Celso Amorim para fazer o jogo sujo do Politburo de Brasília. Eu sou um pobre ignorante e iletrado, incapaz de compreender o que ele quis dizer com isso. O que temos em comum com o Irã? Não sei. Alguém pode me explicar?

"Temos muito em comum com o Irã", diz Amorim
Em conversa de mais de uma hora com o presidente do Irã, o chanceler brasileiro voltou a pedir que os alpinistas americanos fossem libertados. Segundo Amorim, "as coisas estão avançando"
Redação ÉPOCA, com Agência Brasil

Pouco depois de o Conselho de Segurança das Nações Unidas divulgar na quarta-feira (22) um comunicado em defesa da busca pelo fim da controvérsia em torno do programa nuclear iraniano, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, conversou por cerca de uma hora com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. O encontro ocorreu no intervalo das reuniões da 65ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.
Antes da conversa, Amorim confirmou que ia apelar a Ahmadinejad pela libertação dos dois americanos presos em Teerã sob suspeita de espionagem, assim como fez com a jovem Sarah Shourd, de 31 anos. Porém, após o encontro, o chanceler evitou detalhar a reunião. Ele afirmou apenas que o iraniano elogiou a "sinceridade brasileira" e que "as coisas estão avançando". "Nós conversamos muito", disse Amorim. "As coisas estão avançando", completou. "Temos muito em comum."
Na semana passada, depois de um ano e quatro meses presa em Teerã, Shourd foi libertada ao pagar fiança no valor de US$ 500 mil. A norte-americana, o noivo dela, Shane Bauer, e o amigo do casal Josh Fattal, ambos com 29 anos, foram presos por iranianos enquanto escalavam as montanhas localizadas na fronteira entre o Irã e o Iraque.
As autoridades iranianas os acusaram de espionagem a serviço dos Estados Unidos. Mas os americanos negaram a acusação. Na terça-feira (21), Amorim se reuniu com Shourd, que agradeceu a ajuda brasileira e apelou que a mesma fosse dada em relação a Bauer e Fattal.
Os governos do Irã e Brasil mantêm relações políticas e diplomáticas intensas. Para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os iranianos têm direito de desenvolver o programa nuclear desde que para fins pacíficos. Porém, a comunidade internacional desconfia que ocorra uma produção secreta de armas atômicas no Irã.
Desde junho, o Irã está submetido a rigorosas sanções econômicas impostas pelo Conselho de Segurança da ONU. As restrições atingem principalmente as áreas comercial e militar do país. A conversa de Amorim e Ahmadinejad, no fim da tarde, ocorreu horas depois de o grupo P5+1, integrado pelo membros permanentes do Conselho de Segurança (Estados Unidos, Inglaterra, França, Rússia e China) e pela Alemanha discutir a questão nuclear iraniana.
Em declaração conjunta, o grupo defendeu a retomada das negociações com o Irã. Mas não houve sinalizações para a suspensão das sanções ao país. Para o Conselho de Segurança, é fundamental o Irã provar que o programa nuclear desenvolvido no país não tem fins militares. O governo Ahmadinejad nega as suspeitas.

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