Manual de Instruções

Caros leitores, após muito tempo decidi quebrar alguns de meus votos de silêncio. Um deles inclui voltar a escrever por aqui. O outro, falar de política. Tarja Preta versão 3.0, divirtam-se!
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P. S.: decifra-me ou devoro-te!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

PT ou NSDAP? O começo da ascensão dos nazistas ao poder foi tão parecido...

Ao considerar o conjunto formado pelas duas notícias a seguir (ambas divulgadas no portal de notícias do Terra) percebe-se facilmente o quão cthulhesco será o Brasil na mão do Partido dos Trabalhadores. Se um dirigente do partido (tal como José Dirceu se apresenta na primeira notícia, conforme eu destaco em amarelo) diz que um problema para o primeiro ano de um governo Dilma seria o excesso de liberdade e direito de expressão (marcação em vermelho) e defende o voto em lista em detrimento ao voto nominal (marcação em azul), temos que a posição oficial e pública desse partido é a mesma de seu dirigente, pois do contrário ele não se autorizaria a falar na qualidade de dirigente. Se a posição oficial e pública do Partido dos Trabalhadores é essa exposta pelo José Dirceu, então é necessário supor que a posição oficial e pública de sua candidata à Presidência da República seja a mesma sustentada pelo Partido. Dessa forma, conclui-se que as palavras de José Dirceu sejam a ideologia pela qual Dilma Roussef governará caso eleita.
Isso me lembra o NSDAP, o Partido Nacional-Socialista...

Na Bahia, Zé Dirceu diz que Dilma "não se representa" sozinha (fonte: http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4678384-EI15315,00.html)

Sem perceber a presença da imprensa durante palestra no Comitê dos Petroleiros da Bahia na capital baiana, o deputado cassado e ex-chefe da Casa Civil José Dirceu fez comentários pouco elogiosos na noite da última segunda-feira(13), a candidata do seu partido a presidente, Dilma Rousseff (PT): disse que ela, "não se representa" sozinha.
Ele disse acreditar que a vitória de Dilma está "carimbada" e fez um longo histórico sobre as dificuldades políticas dos governos de Lula durante sua palestra para cerca de cem militantes sindicais petistas. Antes da fala, em entrevista, explicou como está participando da campanha petista: "Eu não estou afastado, estou fazendo meu papel. Percorro o país como dirigente do PT, não sou da membro da coordenação da campanha (de Dilma). Eu apoio, trabalhei nos palanques estaduais, aqui na Bahia mesmo", exemplificou.
Já na palestra, Dirceu avaliou que Dilma tem uma liderança limitada, diferente de figuras como o ex-senador baiano Antonio Carlos Magalhães (1927-2007). "A Dilma não é uma liderança que tenha uma grande expressão popular, eleitoral, uma raiz histórica no País como o Lula teve, como o Brizola, o Arraes, e como a própria direita também teve aqui mesmo (na Bahia), uma liderança que foi o próprio ACM que, independente do fisiologismo, era uma liderança popular", falou. Mas isso, para ele, valoriza a vitória no dia 3 de outubro indicada nas pesquisas. "A eleição da Dilma é mais importante do que a eleição do Lula, porque é a eleição do projeto político, do nosso acúmulo de 30 anos, porque a Dilma não se representa", explicou.

José Dirceu reclama de "excesso de liberdade de imprensa" (fonte: http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4678473-EI15320,00.html)
Davi Lemos
Direto de Salvador

O ex-ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, reclamou, na noite de segunda-feira (13), em encontro com petroleiros, do "excesso de liberdade e de direito de expressão e de imprensa", como divulgou em nota, na tarde desta terça-feira (14) a assessoria de imprensa do PT na Bahia.
O trecho completo da nota do PT: "O primeiro ano do governo da Dilma certamente será marcado pela política. Todos os articulistas na Globo batem na mesma tecla. O problema é o monopólio das grandes mídias, excesso de liberdade e de direito de expressão e de imprensa. A imprensa já disputa até a constituição do governo".
Na mesma nota, Dirceu defende a reforma política como uma questão essencial à democracia brasileira, quando citou o financiamento público de campanha, fidelidade partidária, voto em lista, cláusulas de barreira e fortalecimento dos partidos, visando transformá-los em verdadeiras instituições políticas.
Instantes depois da divulgação da nota, a assessoria do PT divulgou outra nota na qual excluia o trecho no qual José Dirceu apontara o "excesso de liberdade e de direito de expressão e de imprensa" como obstáculos a um possível governo da presidenciável petista Dilma Roussef.

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