Manual de Instruções

Caros leitores, após muito tempo decidi quebrar alguns de meus votos de silêncio. Um deles inclui voltar a escrever por aqui. O outro, falar de política. Tarja Preta versão 3.0, divirtam-se!
Caso você encontre em algum dos meus textos algo interessante e queira compartilhar com seus amigos ou em seu site, revista, jornal, etc., sinta-se à vontade. Basta indicar a fonte e recomendar a leitura do blog, e todos os textos que estão aqui estarão ao seu dispor.

P. S.: decifra-me ou devoro-te!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Canção da Natureza Humana

Vãs, como são vãs as honras desta vida
Que se evanecem com o último suspiro
Como o hálito da manhã é seco pelo sol
Ou o ar com que nesta tarde me inspiro

Tolos, são tolos os que querem honras
Sem percebê-las como são ocas e vazias
Efêmeras como o sopro que move a alma
E ilusórias como todas suas regalias

Fúteis, quão fúteis são os ressentidos
Que brandem as suas honras como armas
E investem contra a Verdade furiosos
Ridículos e infantis com idéias ermas

Leviana, quão leviana é nossa certeza
Que no impropício momento nos engana
Como esposo mentiroso de três mulheres
Ou o falso amigo de língua mui tirana

Fracos, são fracos os que têm certezas
E tratam a Verdade como sendo um erro
O que é a certeza senão uma brisa fria
Ou um suspiro sobre a porta que cerro?

Nada, nada são os que fogem da Verdade
Apegando-se àlguma vã certeza humana
E lançam-se aos brados contra o Alto
Animados por uma tola certeza profana

Homens, como são como brasas no fogo
Quando por capricho fogem da Verdade:
Apagam-se frios por certezas profanas
Quando apenas do Alto vem a Liberdade

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