Liberdade
Eu tenho tudo e tenho nada nesta nova canção
É o princípio de uma vida na minha emoção
É o início de um tempo para o meu coração
É o final de um sofrimento para minha razão
Eu tenho tudo e tenho nada e tenho tudo na mão
Vivo a promessa de alegria para esta estação
Esperando minha alma encontrar direção
Nos lábios frios de argila dessa vil sensação
Estou cansado de negar sem encontrar solução
Por mais que tente não falar sei que vocês saberão
Por mais que tente não chorar sei que vocês cantarão
A minha viva fria morte em cruel situação
Eu vou e venho num disparo em destempero do não
Com alegria e com leveza canto nova oração
De louvor e de orgulho dessa bela pulsão
Pois enfim me libertei dessa tirana paixão
----------------------
Elegia do Leproso aos Homens
Eis que me sinto novamente sozinho...
Em minha caverna solitária eu vejo o fogo
Enquanto as sombras dançam na pedra
Tomando a forma de um galho de azevinho
Triste é o silêncio em minha caverna
Só o fogo ri crepitando enquanto morre
Tudo parece condenado ao nada um dia
Mesmo o alento da cerveja na taverna
Já é noite quanto olho pra mim
Nu em chagas sou como todos os homens
Que escondem em peles falsas sua beleza vazia
E negam seu horror com púrpura e carmesim
Sei que entre eles sou apenas um leproso
Terrivelmente parecido com suas almas
Podres e vazias como minha pele verde
Mas isso me deixa ainda mais orgulhoso
Não minto nem me escondo do fato:
Sou um leproso em uma caverna fria
Igual a todos os homens podres de verde
Dos quais o exílio eu sabiamente acato
Eu tenho tudo e tenho nada nesta nova canção
É o princípio de uma vida na minha emoção
É o início de um tempo para o meu coração
É o final de um sofrimento para minha razão
Eu tenho tudo e tenho nada e tenho tudo na mão
Vivo a promessa de alegria para esta estação
Esperando minha alma encontrar direção
Nos lábios frios de argila dessa vil sensação
Estou cansado de negar sem encontrar solução
Por mais que tente não falar sei que vocês saberão
Por mais que tente não chorar sei que vocês cantarão
A minha viva fria morte em cruel situação
Eu vou e venho num disparo em destempero do não
Com alegria e com leveza canto nova oração
De louvor e de orgulho dessa bela pulsão
Pois enfim me libertei dessa tirana paixão
----------------------
Elegia do Leproso aos Homens
Eis que me sinto novamente sozinho...
Em minha caverna solitária eu vejo o fogo
Enquanto as sombras dançam na pedra
Tomando a forma de um galho de azevinho
Triste é o silêncio em minha caverna
Só o fogo ri crepitando enquanto morre
Tudo parece condenado ao nada um dia
Mesmo o alento da cerveja na taverna
Já é noite quanto olho pra mim
Nu em chagas sou como todos os homens
Que escondem em peles falsas sua beleza vazia
E negam seu horror com púrpura e carmesim
Sei que entre eles sou apenas um leproso
Terrivelmente parecido com suas almas
Podres e vazias como minha pele verde
Mas isso me deixa ainda mais orgulhoso
Não minto nem me escondo do fato:
Sou um leproso em uma caverna fria
Igual a todos os homens podres de verde
Dos quais o exílio eu sabiamente acato
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