Manual de Instruções

Caros leitores, após muito tempo decidi quebrar alguns de meus votos de silêncio. Um deles inclui voltar a escrever por aqui. O outro, falar de política. Tarja Preta versão 3.0, divirtam-se!
Caso você encontre em algum dos meus textos algo interessante e queira compartilhar com seus amigos ou em seu site, revista, jornal, etc., sinta-se à vontade. Basta indicar a fonte e recomendar a leitura do blog, e todos os textos que estão aqui estarão ao seu dispor.

P. S.: decifra-me ou devoro-te!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Meio velho mas incrivelmente atual

Caríssimos

Abaixo um artículo meu escrito alguns meses antes das eleições presidenciais de 2010, jamais publicado - nem título tem. Na verdade está mais para panfleto do que para artículo, mas mesmo assim eu o compartilho com vocês. Divirtam-se!

Um fantasma ronda o Brasil: o espectro do chavismo. Estamos vivendo um momento histórico único em nosso País, e com isso não intenciono dizer que este é o melhor dos mundos possíveis para nós. A democracia, valor tão fundamental para as liberdades individuais mais básicas e constituintes da dignidade humana, no Brasil se encontra ameaçada por um defunto desejoso de erguer-se de sua tumba e cravar seus dentes e unhas podres em nosso Estado: o stalinismo. Discretamente, por debaixo dos panos, vemos - a maioria de nós passivamente - um governo lançando mão de toda sorte de subterfúgios e manobras para conseguir dentro da lei solapar as instituições mais caras ao bom funcionamento da cidadania. Usam os tribunais para calar os desafetos. Usam o dinheiro e a máquina pública para promover os aliados. Baixam leis na calada da noite para tornar constitucional o chavismo que nossos dirigentes em Brasília tanto admiram e invejam. Se encontram um inimigo com coragem o suficiente para não se calar lançam mãos dos meios mais sórdidos que encontram - e acreditem, o que é sórdido para qualquer homem de bem para essa corja é algo natural - para afastar e silenciar a ameaça.

Nós nos deixamos conduzir por essa camarilha passivamente, a maioria sendo guiada por uma minoria tão barulhenta capaz de com seus burburinhos sofísticos parecer ser quase mil vezes maior do que de fato é. Uma minoria menor ainda tenta alertar a maioria sobre os riscos de seguir a minoria barulhenta, mas seus alertas morrem em ouvidos moucos. Afinal, é parte das políticas públicas incentivar a imagem do Brasil como país do carnaval, do futebol e do samba. É parte das políticas públicas sediar eventos esportivos sem dispor da infraestrutura necessária nem dos meios necessários para construí-la. É parte das políticas públicas lançar as migalhas aos cães que uivam de fome aos pés da mesa, enquanto a curriola pode se saciar com o que de melhor pode ser comprado com o dinheiro dos impostos tão religiosamente desviados pelos inúmeros propinodutos do Congresso.

Quem sou eu? Chamem de reacionário, de direitista, de conservador, não me importo. Podem acusar-me de mil coisas, mas jamais poderão dizer que não sou patriota. Falsos testemunhos serão levantados contra pessoas que, como eu, enxergam por detrás dos véus de engodos tecidos habilidosamente pelos marqueteiros de Brasília, arranjos alienadores lançados como mel para as massas letárgicas. Mentiras serão levantadas sobre quem eu sou, mas eu me defendo: sou apenas um cidadão atento às maracutaias do governo, e que tem coragem para clamar: HOMENS DE BEM BRASILEIROS, UNI-VOS!

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